Relatório CUF Oncologia 2018-2019

J osé Adelino Saraiva, reformado com 69 anos, começou por adiar a realização de uma consulta de Urologia e de um exame à próstata, apesar da insistência da sua mulher, médica de profissão. Acabou, no entanto, por recorrer ao Hospital CUF Coimbra quando as análises clínicas realizadas ao PSA demonstraram valores suspeitos. “Fui ao Hospital CUF Coimbra, onde conheci o Dr. Ricardo Leão”, recorda. “Depois dos exames necessários, uma ressonância magnética e uma biópsia, veio a confirmação do diagnóstico: cancro da próstata. O Dr. Ricardo explicou-me logo todos os passos e as várias possibilidades de tratamentos.” O paciente pediu uma segunda opinião, mas optou por retornar ao acompanhamento do Dr. Ricardo Leão e escolheu avançar com o tratamento com CyberKnife, uma terapêutica menos invasiva. “Seguiu-se então a primeira consulta com o Dr. Paulo Costa, da Radioterapia da CUF Porto, que me explicou também todos os detalhes do tratamento que iria fazer”, explica José Adelino Saraiva. “Começava com os exames de planeamento do tratamento e depois seriam cinco sessões em cinco dias seguidos. Apenas isso. Devo dizer que me custou mais a preparação para o tratamento do que o tratamento em si! Fui e vim todos os dias a conduzir para o Porto, mesmo não gostando muito de conduzir”, confessa antes de fazer um balanço global da experiência: “A minha experiência na rede CUF foi positiva, não tenho nada a apontar. Desde os administrativos aos enfermeiros e aos médicos, nomeadamente o Dr. Ricardo e o Dr. Paulo, foram todos excelentes profissionais. Muito atenciosos. Mesmo tendo ficado um pouco abalado aquando do diagnóstico, hoje já quase nem me lembro que tive cancro.” José Adelino Saraiva foi diagnosticado a um cancro da próstata no Hospital CUF Coimbra e tratado, através de CyberKnife, no Instituto CUF Porto, um dos muitos exemplos do eficaz funcionamento em rede da CUF. "JÁ QUASE NEM ME LEMBRO QUE TIVE CANCRO"

Ricardo Leão

Urologista e Coordenador de Urologia no Hospital CUF Coimbra

Ricardo Leão, Urologista e Coordenador de Urologia no Hospital CUF Coimbra, explica que informou o paciente acerca de todas as hipóteses terapêuticas para um caso de cancro da próstata de risco intermédio, nomeadamente o tipo de cirurgia à próstata. As opções cirúrgicas seriam a prostatectomia radical aberta, laparoscópica ou robótica, sendo que as duas últimas são minimamente invasivas, com excelentes resultados e com uma melhor recuperação pós-cirúrgica. Outras possibilidades de tratamento seriam a radioterapia externa ou a radioterapia por CyberKnife. Foi também explicada a morbilidade inerente a cada um dos procedimentos, bem como os seus efeitos. Tratando-se de um doente com vida social e profissional ativa, José Adelino Saraiva preferiu a CyberKnife, uma forma de radioterapia administrada por um robô, rejeitando a hipótese cirúrgica. Trata-se de uma terapêutica de curta duração, não invasiva e com resultados recentes muito interessantes no que diz respeito ao tempo que poderá demorar para uma possível recidiva do tumor em doentes com risco intermédio.

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CUF ONCOLOGIA | Relatório 2018-2019

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