Relatório CUF Oncologia 2018-2019

Oncologista e Coordenadora do Serviço de Oncologia nos Hospitais CUF Viseu e CUF Coimbra Helena Gervásio

F ora dos grandes centros urbanos, o acompanhamento e Oncologia, nomeadamente serviços de Oncologia com todas as valências.” Sublinhando a importância de centros multidisciplinares quando estão em causa diagnósticos precisos e tratamentos diferenciados, Helena Gervásio defende que fazer chegar tecnologias inovadoras e recursos específicos a estas regiões é determinante. “Na proximidade da sua área de residência, os doentes devem ter acesso – de um modo mais cómodo e rápido – a um diagnóstico correto, com métodos inovadores e modernos, com tecnologia e tratamentos adequados ou até individualizados. E, em Oncologia, o tempo é fundamental.” Para a especialista, a CUF Oncologia faz a diferença nestas regiões. “No Hospital CUF Viseu e no Hospital CUF Coimbra temos todos os meios técnicos de diagnóstico e tratamento num meio acolhedor e humanizado. E se há necessidade de radioterapia ou medicina nuclear, existe a possibilidade, dentro da rede da CUF Oncologia, de o doente se deslocar ao Porto ou a Lisboa, inserido numa rede em que os clínicos têm acesso ao seu historial.” A médica destaca ainda o trabalho de prevenção feito pelas unidades de Viseu e Coimbra através da realização de rastreios e ações de sensibilização e esclarecimento. tratamento das doenças oncológicas é uma realidade complexa. Helena Gervásio, coordenadora do serviço de Oncologia nos Hospitais CUF Viseu e CUF Coimbra, não tem dúvidas: “Nem todas as grandes cidades do interior têm centros de Helena Gervásio, Coordenadora do Serviço de Oncologia nos Hospitais CUF Viseu e CUF Coimbra, destaca a importância da rede CUF Oncologia para o tratamento e acompanhamento de doentes do interior do país. UMA REDE INCLUSIVA A articulação com outras unidades da CUF Oncologia é feita de modo a dar primazia às necessidades do doente. “Por exemplo, na área de radioterapia temos primeiro uma reunião multidisciplinar em que é apresentado o acompanhamento do doente, bem como toda a indicação e orientação que este deve ter, à equipa da unidade do Porto. Quando chega a altura do tratamento, é feito o contacto telefónico e o doente entra imediatamente”, explica Helena Gervásio. Este modo de atuação – que é replicado na área de medicina nuclear – é vantajoso para o doente e para os profissionais de saúde: “Nós temos a possibilidade de tirar dúvidas em conjunto e de oferecer o melhor em tempo útil. E os doentes têm o benefício de serem diagnosticados e tratados com uma equipa multidisciplinar, de maneira humanizada, com tecnologia atualizada e diagnósticos e tratamentos inovadores.” Um acompanhamento multidisciplinar

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CUF ONCOLOGIA | Relatório 2018-2019

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