Relatório CUF Oncologia 2018-2019

As Nossas Equipas

Médica Coordenadora do Serviço de Medicina Nuclear no Hospital CUF Descobertas Paula Colarinha

A PEÇA CENTRAL DO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO

A Coordenadora do Serviço de Medicina Nuclear no Hospital CUF Descobertas iniciou o seu percurso na CUF há 12 anos, coordenando uma equipa que dá resposta a todos os hospitais e clínicas da CUF a Sul. Os exames auxiliares de diagnóstico de Medicina Nuclear contribuem para o diagnóstico e estadiamento da doença oncológica.

Progredi no curso de Medicina com grande interesse por todas as áreas de estudo, mas elegendo como disciplinas fundamentais o estudo da Fisiologia Humana e o esforço de compreensão da Fisiopatologia das várias entidades clínicas. Iniciei a formação na especialidade médica de Medicina Nuclear no ano de 1991, considerando que nesta área teria proximidade com a pessoa doente, trabalharia para patologias transversais a várias especialidades médicas e que o estudo da Fisiologia e da Fisiopatologia iriam continuar a ser dominantes no meu dia a dia. O contributo da Medicina Nuclear para o doente oncológico tornou-se numa das áreas a que dedico mais tempo. Existem exames de Medicina Nuclear que informam o médico assistente do doente sobre a localização e o número de focos de tecido neoplásico no corpo humano (estadiamento). Este mapeamento corporal da doença oncológica pode ter impacto positivo na orientação da marcha diagnóstica e na seleção de variantes terapêuticas com maior benefício para o doente. Em 2007 iniciei a minha atividade clínica no Hospital CUF Descobertas. Ao longo deste percurso verifico que as condições de trabalho são as adequadas ao desempenho de uma prática, técnica e clínica, com qualidade, que está protegida a proximidade entre o profissional de saúde e a pessoa em estado de doença e que existe um bom relacionamento profissional e interdisciplinar. Revisitando a minha memória de universitária, estou satisfeita e grata!”

PET-PSMA NO ESTADIAMENTO DE TUMORES DA PRÓSTATA

Atualmente continuam a surgir moléculas novas para estudar os doentes por PET – tomografia por emissão de positrões. Para o cancro da próstata, por exemplo, foi recentemente desenvolvida uma molécula designada PSMA (antigénio específico da membrana da célula prostática) que permite obter imagens que denunciam com mais especificidade células malignas de origem prostática. Em 2018, o serviço de Medicina Nuclear no Hospital CUF Descobertas passou a disponibilizar o PET-PSMA, indicado para um subgrupo de doentes de cancro da próstata.

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