Relatório CUF Oncologia 2018-2019

As Nossas Equipas

A Medicina e a especialidade de Anatomia Patológica estiveram desde cedo nos planos de Paula Borralho. “Sempre fui muito curiosa e sempre gostei da área de investigação”, confessa. “Ainda considerei Biologia, mas acabei por optar por Medicina. A Anatomia Patológica resumia tudo aquilo de que eu gostava, porque nos permite perceber o que está a acontecer com as nossas células e o nosso organismo, a causa da doença, como se pode tratar e o que vai acontecer com o doente. Ao mesmo tempo, estamos intimamente ligados à investigação.” Apaixonada pela profissão, Paula Borralho conta no seu percurso com uma passagem pela Mayo Clinic, nos Estados Unidos, e com uma especialização feita no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa. A tempo inteiro nos hospitais na CUF desde 2011, também leciona Anatomia Patológica na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. “É muito recompensador perceber que ensinamos pessoas que depois crescem, se diferenciam e se tornam profissionais responsáveis e competentes”, afirma a médica, que também continua a fazer investigação em Oncologia e na área da doença inflamatória intestinal. Afinal, segundo refere, o que a trouxe para a Medicina foi “a colaboração em projetos de investigação”. e qualidade do diagnóstico, pois são fatores essenciais para um bom prognóstico: “Temos tido muito cuidado com a rapidez de diagnóstico. Criámos vias verdes para todos os casos em que suspeitamos que possa haver uma neoplasia. Em muitos casos, conseguimos resultados de um dia para o outro.” Um trabalho que no futuro próximo poderá ganhar novas armas através da generalização do diagnóstico molecular para diferentes tumores e genes, bem como com a entrada em cena da patologia digital, que Paula Borralho vê como um “enorme avanço”: “A patologia digital com recurso a algoritmos e a processos de inteligência artificial não vai substituir os anatomopatologistas, mas sim ajudar-nos no nosso trabalho.” A investigação como elo de ligação

Médica Coordenadora do Serviço de Anatomia Patológica CUF e Adjunta da Direção Clínica da CUF Oncologia Paula Borralho

A afirmação é de Paula Borralho, Coordenadora do na abordagem ao cancro nos hospitais e clínicas CUF. “Hoje em dia o papel do anatomopatologista é muito mais do que o diagnóstico. Além de dizermos se o doente tem um tumor, se esse tumor é maligno e que tumor é, também temos de dar aos nossos colegas oncologistas uma noção da agressividade do tumor.” E acrescenta: “Estamos na era da Medicina personalizada, em que se tenta tratar os doentes com os medicamentos que realmente são adequados e eficazes para cada caso, e precisamos da Anatomia Patológica para perceber se um doente vai responder a uma determinada terapêutica mas não a outra.” A sua missão na CUF Oncologia, bem como a dos seus colegas de equipa, tem sido organizar um serviço que permita rapidez Laboratório e Serviço de Anatomia Patológica da CUF Oncologia: "Não há tratamento em cancro sem um diagnóstico anatomopatológico." A médica não hesita em sublinhar o importante papel desempenhado por esta área MOVIDA A CURIOSIDADE A paixão pela investigação esteve na base da escolha de Paula Borralho pela especialidade de Anatomia Patológica. Uma escolha de que se orgulha e que lhe permite hoje dividir o seu tempo entre três paixões: a Medicina, o ensino e a investigação.

O LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA CUF...

• Recebe mais de 94 mil exames por ano, para análise, sendo um dos maiores laboratórios do país.

Tipo Histologia Citologia Total

44 000 2018 40 608 84 608

2019 49 089 45 612 94 701

Taxa de crescimento

12%

• Tem uma equipa de especialistas com muita experiência e dispõe de tecnologia altamente diferenciada, o que permite uma capacidade de resposta a diagnósticos de cancro até 48 horas .

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