Além disso, tinha um histórico de doença respiratória. Atualmente faz duas sessões de fisioterapia por semana com Nuno Ferreira para ganhar funcionalidade. A doente partilha que “além da recuperação respiratória ser fundamental para a recuperação pós- -cancro, o terapeuta Nuno Ferreira tem sido a peça-chave deste longo processo. Depois de várias sessões de fisioterapia, após as quais me senti bastante mais aliviada, pedi para me continuar a seguir. Tenho recebido toda a ajuda e apoio possível da sua parte e cada pequena vitória que vamos conseguindo é logo motivo de festa”.
“Na CUF Oncologia há um acompanhamento completo do doente.”
Cirurgiã Geral CATARINA RODRIGUES SANTOS
A integração da cirurgia no plano de vigilância
cirurgião é a deteção atempada de uma recidiva na própria mama ou na região adjacente e o acompanhamento de possíveis sequelas do tratamento, onde pode ser necessária reintervenção cirúrgica. Para a cirurgiã da CUF, “o doente tem que ter um seguimento que lhe dê segurança para a deteção precoce de uma recidiva e controlo dos possíveis efeitos secundários derivados do tratamento e sequelas da doença. Igualmente, que lhe assegure a disponibilidade para continuar a apoiá-lo sempre que necessário, inclusive perante as restantes necessidades de saúde que surjam ao longo da sua vida. E nós estamos organizados para responder, precisamente, dessa forma”. Catarina Rodrigues Santos destaca que “existe uma forte frente de ação em Oncologia - organizada na CUF Oncologia -, mas também é verdade que estamos integrados numa rede que tem todas as valências de todas as áreas médicas e de suporte. E, portanto, o doente também pode continuar aqui a sua vigilância de saúde geral, porque uma pessoa que sobrevive ao diagnóstico de cancro necessita de rotinas de promoção da saúde em geral, incluindo a realização de exames e análises de outras áreas”.
O plano de seguimento e recuperação na CUF Oncologia pode incluir referenciação para outros especialistas ou recursos que apoiem nesta fase, como a Cardio-Oncologia, Psico-Oncologia, Consulta de Cessação Tabágica ou Reabilitação Física.
“Ao longo do percurso, é natural que haja um grande foco no diagnóstico, estadiamento e decisão do tratamento. E embora existam muitos casos de sucesso após o tratamento, a verdade é que o doente mantém sempre algum risco de recidiva.” Quem o diz é Catarina Rodrigues Santos, cirurgiã geral, Coordenadora da Unidade da Mama do Hospital CUF Descobertas e Diretora Clínica Adjunta da CUF Oncologia, apologista de que “o tratamento é feito com o objetivo de tratar e curar o doente, até mesmo de o tornar um sobrevivente, mas depois é crucial continuar a vigiá-lo. Até porque, com o passar do tempo, muitas vezes surgem os efeitos adversos”. O doente que é tratado na CUF Oncologia continua a fazer vigilância, em contínuo, nas especialidades que mais se adequem ao seu tipo de tumor e ao tratamento que foi feito. Catarina Rodrigues Santos explica que, “uma vez que a grande maioria das pessoas com cancro da mama fazem cirurgia, faz todo o sentido que grande parte do seguimento seja feito pelos cirurgiões. Somos um dos seus médicos assistentes e, portanto, o nosso acompanhamento mantém-se”. O objetivo do seguimento feito pelo
“Acredito que, com a equipa multidisciplinar e a minha total entrega, vamos conseguir chegar a um final feliz.”
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