Reportagem VIGILÂNCIA
Na fase de vigilância, é crucial fortalecer a confiança do doente
“Para além de aumentar a quantidade de vida, queremos também manter a qualidade de vida dos doentes. Para tal, é muito importante existir uma abordagem multidisciplinar.”
D a recuperação física às alterações na imagem corporal, até ao regresso ao trabalho. Da diminuição da capacidade de concentração aos problemas de sono, até ao desejo de constituir família. Sem esquecer a necessidade de monitorizar o risco de recidiva. Os desafios no pós- -cancro são vários e diferentes para cada pessoa e devem ser partilhados com as equipas médicas. Acompanhar o doente em todos os momentos Na CUF Oncologia, com a finalização do tratamento inicia-se uma nova fase: a vigilância. É definido um plano de seguimento com a indicação das consultas e exames que o doente precisará fazer, mantendo-se sempre a porta aberta para que seja escutado caso surja alguma questão ou sintoma que precise ser investigado. Para além do apoio dos médicos assistentes, o plano pode incluir a intervenção da Psicologia, Nutrição, Reabilitação e tudo o mais que for necessário para o seu bem-estar.
Ao longo do percurso de um doente oncológico, o fim dos tratamentos é apontado como um dos momentos de maior ansiedade. Entrando na fase de vigilância, cabe à equipa da CUF Oncologia orientar o doente para um plano de seguimento personalizado e capaz de fortalecer a confiança no futuro.
Para Ana Raimundo, Coordenadora de Oncologia Médica no Hospital CUF Tejo e Diretora Clínica Adjunta da CUF Oncologia, “não se trata apenas de um seguimento clínico, é também estar-se disponível para apoiar a própria normalização da vida do doente, tanto no âmbito pessoal e social, como a nível profissional. Acima de tudo, o acompanhamento contínuo é importante para que sinta que realmente mantém uma ligação próxima com a equipa que o tratou”.
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