Relatório CUF Oncologia 2022-2023

Reportagem MOMENTO DE REAVALIAR

A importância da reavaliação no controlo da doença oncológica

O s momentos de reavaliação diferem sempre em função do tumor, carga tumoral e do intuito do tratamento designado para cada doente. Mas há procedimentos que são constantes: a possibilidade de as equipas da CUF discutirem soluções em tempo real e de beneficiarem da inovação em prol do doente. Da multidisciplinaridade à inovação A reavaliação depende do objetivo do tratamento instituído, bem como da tolerância do doente e perfil de toxicidades expectáveis. “Com o advento das novas terapêuticas, as toxicidades alteraram-se, necessitando também de uma abordagem multidisciplinar”, como refere Nuno Bonito, oncologista no Hospital CUF Coimbra. E acrescenta: “A inovação terapêutica permite tempos de sobrevida cada vez mais elevados, aumentando o número de linhas terapêuticas a que os doentes são sujeitos”, o que, por sua vez, impõe a necessidade de avaliação do seu impacto.

Decorrido o tratamento definido, é chegado o momento de aferir o seu impacto recorrendo a exames que têm como propósito avaliar o controlo da doença e cujos resultados podem levar a uma reorientação do plano terapêutico. Como em todas as fases do percurso do doente oncológico, a reavaliação na CUF Oncologia destaca-se pela rapidez dos processos, inovação e acompanhamento multidisciplinar.

Na CUF Oncologia, essa análise é rápida pela acessibilidade que os profissionais de saúde encontram dentro da rede para discutirem junto de especialistas de outras áreas – como acontece, por exemplo, entre um oncologista e um radiologista na avaliação e interpretação de exames de imagem. Para Nuno Bonito, esta multidisciplinaridade “é uma abordagem essencial para alcançar um bom prognóstico”. Nesta fase de reavaliação, a aposta da CUF em inovação é, também, uma mais- -valia evidente, devido à qualidade das imagens garantida pelos equipamentos de ponta e à aposta em técnicas diferenciadas para monitorização da doença, entre as quais se destaca o recurso à biópsia líquida. Segundo Nuno Bonito, esta inovação, “em todas as suas dimensões, permite a avaliação em tempo real da evolução clonal da doença e da sua heterogeneidade”. Este conhecimento da biologia tumoral e avaliação personalizada permite ainda “a integração precoce em ensaios clínicos, que pode resultar em

“Colocar o doente no centro da decisão permite um tratamento adequado e capaz de ser ajustado, em tempo útil, sempre que necessário.”

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