A missão dos Auxiliares de Ação Médica A abordagem articulada da CUF Oncologia ultrapassa as reuniões de decisão terapêutica, estando presente na prática assistencial diária, especialmente no momento de tratar a doença e cuidar da pessoa. Na equipa multidisciplinar, cabe ao Auxiliar de Ação Médica garantir a higiene, conforto e segurança do doente, preparar salas e material de apoio necessário aos tratamentos e auxiliar a equipa médica e de enfermagem. Cátia Silva, Auxiliar de Ação Médica, exemplifica: “Tento sempre estabelecer uma relação de empatia para criar um vínculo de confiança que me permite dar resposta às necessidades de cada doente. Faz também parte da minha missão apoiar a família e os cuidadores, facilitando a comunicação”. Por trabalhar no Hospital de Dia Oncológico do Hospital CUF Porto, considera que a proximidade do doente ao local dos tratamentos traz grandes benefícios, sublinhando que “diminui a sua ansiedade e fá-lo sentir-se mais familiarizado e confortável, uma vez que está a ser seguido pelas várias especialidades sempre no mesmo local. É importante sentir-se acolhido desde o início do tratamento, quando está mais vulnerável e ansioso.”
Gestora Oncológica SARA DIAS
O papel do Gestor Oncológico Na CUF Oncologia, desde que chega até que recebe alta, o doente conta com o apoio do Gestor Oncológico. Para Sara Dias, Gestora Oncológica no Hospital CUF Viseu, o mais importante é, sem dúvida, que as pessoas se sintam sempre acompanhadas. Qual o seu papel no acompanhamento dos doentes, das famílias e cuidadores durante o tratamento? Para os doentes, familiares e cuidadores, o papel da Gestora Oncológica vai para além de agilizar marcações de exames e consultas. Há uma ligação que se cria, por vezes emocional, por recorrerem a nós para procurar orientação, na tentativa de diminuir os receios e a ansiedade que advêm de todo o processo da doença. No momento de tratar, que mais-valias reconhece na integração do Gestor Oncológico nas equipas multidisciplinares? Esta integração permite uma maior aproximação e fluidez da comunicação entre as equipas. Torna, também, mais ágil os vários processos, como por exemplo o agendamento de atos que possam ser necessários ao tratamento dos doentes. Como resultado o doente e a família sentem uma maior proximidade no acompanhamento. Qual é, para si, o maior desafio e o lado mais gratificante das suas funções? O maior desafio é garantir que, ao longo do processo, desde o diagnóstico até ao fim dos tratamentos, tudo corra dentro dos tempos previstos e sem intercorrências que criem ansiedades desnecessárias no doente. O momento de maior contentamento é quando o doente nos faz saber que fazemos a diferença e que, de alguma forma, conseguimos acalmar os receios que sentia quando nos “vimos” pela primeira vez.
Auxiliar de Ação Médica CÁTIA SILVA
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