do doente, os nutricionistas da CUF Oncologia participam ativamente no seu acompanhamento, de forma sempre articulada, adequando os planos alimentares a cada caso. Especialista na área de Nutrição Oncológica, Maria Antónia Ruão distingue a abordagem multidisciplinar e humanizada da CUF pelo suporte facultado ao doente na sua jornada. Pelas palavras da nutricionista do Hospital CUF Porto, “a pessoa sente-se sempre acompanhada em cada especialidade, incluindo a Nutrição. Além da interdisciplinaridade, a capacidade de dar resposta a intercorrências que surgem e a rapidez com que o conseguimos fazer na CUF Oncologia é crucial para o doente”. Geralmente, os planos alimentares são pedidos pelo oncologista ou pelo cirurgião, que falará com a nutricionista acerca das especificidades do doente, do tratamento que está a fazer, das limitações e das necessidades partilhadas pelo próprio. Nesta passagem de informações dentro da equipa, de certa forma, discute-se mais o doente do que o plano em si, originando depois um plano alimentar personalizado elaborado na totalidade pelo nutricionista. Maria Antónia Ruão reconhece que “o envolvimento das famílias e cuidadores acontece na medida em que têm um papel como rede de apoio para garantir que o plano nutricional é cumprido, especialmente quando o doente está mais debilitado”. O impacto do apoio psicológico A confirmação de cancro tem um impacto significativo na vida da pessoa que se confronta com esta notícia e de quem o rodeia. Entre as histórias de vida, os projetos para o futuro e a capacidade que cada um tem para lidar com a situação surgem reações únicas. Contudo, por muito diferentes que sejam as pessoas e as doenças oncológicas, tende a existir sempre sofrimento emocional envolvido. Para Maria João Santos, psicóloga do Hospital CUF Descobertas, “trabalhar na CUF Oncologia permite-me, através
Enquanto parceiros neste percurso, participamos numa abordagem terapêutica multidisciplinar que responde às suas necessidades, quer físicas, psicológicas ou sociais. Como em todas as Unidades de Cuidados Paliativos da CUF Oncologia, a nossa equipa atua de forma integrada, sempre centrada no doente e na família.” “Estamos a atuar segundo as melhores práticas internacionais. Temos um serviço de Medicina Paliativa, um apoio intra-hospitalar completamente articulado, fazemos várias formações e, por fim, iniciámos a hospitalização domiciliária. Sem dúvida, estamos no caminho certo para estar cada vez mais próximos dos doentes”, destaca Luísa Pereira. A importância de um plano nutricional personalizado Em contexto multidisciplinar, a intervenção nutricional individualizada tem um papel importante na melhoria do estado geral dos doentes oncológicos, proporcionando uma maior tolerância ao tratamento, recuperação mais rápida e maior taxa de sobrevivência. Para garantir o suporte nutricional necessário para o bem-estar físico
Internista e Paliativista LUÍSA PEREIRA
“Os Cuidados Paliativos estão a ser introduzidos mais cedo no plano terapêutico, a par da abordagem das outras especialidades, o que proporciona ao doente uma qualidade de vida superior.”
Nutricionista MARIA ANTÓNIA RUÃO
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