Relatório CUF Oncologia 2022-2023

Porque a segurança do doente é uma prioridade da CUF Oncologia, é hoje possível captar imagens com doses de radiação menores. Segundo Paula Colarinha, “os equipamentos têm evoluído no sentido de fornecerem imagens de maior qualidade com menor dose de fármacos radioativos. A segurança do doente é claramente uma prioridade, não está só presente na gestão da radiação, mas também nas informações cada vez mais específicas que partilhamos com as equipas que permitem, de um ponto de vista multidisciplinar, criar estratégias terapêuticas mais corretas.”

“Desde o diagnóstico, senti-me perfeitamente acompanhada pelas equipas.”

Testemunho LAURA PEREIRA

Um testemunho de grande resiliência

“Sou um caso um pouco especial porque é a terceira vez que tenho uma doença oncológica. Tenho sido sempre tratada na CUF e tenho uma relação de total confiança nas equipas multidisciplinares que me acompanharam. Na verdade, quando surgiu o terceiro diagnóstico, a única coisa que eu pedi foi para os médicos atuarem o mais rápido possível de modo a voltar à minha vida normal. E assim estou. Muito bem.” Laura fez vários exames, entre os quais a PET, a RM e a TC, mas conta que foi “tudo rapidíssimo e muito fácil. E nestes casos o tempo é crucial. Até mesmo a recuperação foi uma agradável surpresa, posso dizer que faço uma vida completamente normal, cinco meses após a cirurgia ao cancro do pulmão.”

Via Verde Diagnóstico de Cancro Criada pela CUF Oncologia, a Via Verde Diagnóstico de Cancro destina-se a pessoas com suspeita de cancro da mama, colorretal, da próstata ou do pulmão, por presença persistente de sintomas e que, por isso, necessitam rapidamente de uma consulta de avaliação com um especialista.

Laura Pereira, 70 anos, é uma mulher com um forte espírito de sobrevivência. Sendo há muito tempo acompanhada na CUF, foi nas consultas de rotina que lhe foi detetado precocemente um cancro nos ovários há cerca de 30 anos e, em 2013, um cancro da mama. Preocupada com a sua saúde, em outubro de 2022, procurou o pneumologista António Bugalho porque pretendia apoio para deixar de fumar. Foi então, no seguimento de uma consulta integrada no Programa de Deteção Precoce do Cancro de Pulmão, no Hospital CUF Tejo, que realizou uma TC de baixa dose que revelou uma lesão pulmonar. Ao todo, Laura já foi tratada a três tipos de cancro.

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