O Futuro que nos Desafia
HÁ RAZÕES PARA TER ESPERANÇA Rita Marques da Costa Diretora da CUF Oncologia
Os ensaios clínicos estão muito presentes no dia a dia da CUF Oncologia. Qual a importância desta investigação na estrutura da CUF? Por um lado, a realização de ensaios clínicos permite atrair e reter excelentes profissionais que se mobilizam pelos avanços da ciência e, por outro, possibilita o acesso das pessoas às terapêuticas mais inovadoras no mercado. A adaptação ao ritmo da evolução científica está prevista, desde o momento inicial, no modelo de governo clínico da CUF Oncologia. É numa dinâmica de rede nacional que a adaptação dos protocolos às guidelines internacionais decorre, sendo posteriormente concretizados através da discussão multidisciplinar de todos os casos. Está no ADN das nossas equipas a vontade de participar no ciclo virtuoso da investigação, bem como a adoção de tendências incontornáveis, como a Medicina de precisão ou a Inteligência Artificial. Adicionalmente, dispomos de um parque tecnológico de última geração, com claros ganhos de tempo e de precisão no diagnóstico e tratamento. O cuidado direcionado a cada doente, os avanços da ciência, a formação e a investigação. A Diretora da CUF Oncologia, Rita Marques da Costa, revela a visão da CUF para o futuro, nas suas várias vertentes. Um futuro que não se dissocia da palavra “esperança”. A CUF Oncologia tem os olhos postos no futuro. De que forma se aplica esta visão? Posicionamo-nos, consistentemente, na primeira linha dos cuidados oncológicos. Antecipamos as necessidades dos doentes e promovemos a inovação. Através de uma rede de abrangência nacional, com profissionais de excelência e com uma enorme capacidade instalada de diagnóstico e tratamento, proporcionamos a cada um dos nossos doentes os melhores cuidados, para o seu caso específico. Como se tem adaptado a CUF Oncologia aos constantes avanços da ciência?
A formação é parte fundamental da estratégia da CUF Oncologia. Em que moldes? A formação é um pilar para a diferenciação clínica, daí que seja parte integrante da nossa estratégia. É uma ferramenta incontornável na capacitação dos nossos profissionais: seja através da proficiência técnica adquirida, por exemplo no Centro de Simulação da CUF Academic Center, seja através do desenvolvimento de softskills . É, ainda, um reconhecimento importante da nossa casuística e da capacidade formativa termos internato médico nas especialidades de Anatomia Patológica, Oncologia Médica e Radiologia. Qual é a importância da avaliação dos outcomes clínicos? Devido à evolução da ciência, é expectável que se venham a curar mais cancros e que sejamos capazes de prolongar, de forma relevante, a vida dos que não se curam. Esta nova realidade exige que se preserve a qualidade de vida de quem sofre com esta patologia. Torna-se por isso fundamental a avaliação dos outcomes clínicos, que, além da qualidade técnica e do resultado clínico, considera também os ganhos em saúde percebidos pelo doente. Avaliar e divulgar os nossos resultados é o que nos permite afirmar com confiança que na CUF “há razões para ter esperança”.
72 CUF ONCOLOGIA | Relatório 2020-2021
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