TESTEMUNHO Fernando Caetano “Temos de contribuir para a ciência”
E m dezembro de 2016, Fernando Caetano chegou à CUF. Nessa altura, “via o mamilo retraído e uma manchinha nessa zona”. O então sexagenário agendou uma consulta no Hospital CUF Descobertas, fez uma biópsia e em quatro dias recebeu o diagnóstico de cancro da mama no estadio IV. “Passou-se tudo em muito pouco tempo. Felizmente, tenho muito a agradecer a toda a equipa e à própria CUF”, conta. Seguiu-se a quimioterapia, a cirurgia e a radioterapia. Mais tarde, por ter critérios de inclusão para um ensaio clínico que testava uma terapêutica adjuvante para o cancro da mama, foi-lhe apresentada essa opção por parte da equipa médica. Fernando recebeu com entusiasmo a proposta, partilhando com a família as vantagens de participar na investigação: “Disse-lhes que ia ser ainda mais vigiado, fazer mais exames, tomar uns medicamentos novos. Toda a gente achou bem e eu estava todo contente.” “Eu tinha noção de que era um ensaio, mas senti que poderia ser uma mais-valia”, confessa. Na decisão também pesou o facto de poder beneficiar outros doentes no futuro: “Tenho essa mentalidade de que também precisava de ajudar. Sou mesmo assim. Se for bom para mim, também será para outros. Temos de contribuir para a ciência para que se criem coisas novas.” Fernando Caetano participou num ensaio clínico na área do cancro da mama. Uma experiência que aceitou por si e em prol de outros doentes.
67 CUF ONCOLOGIA | Relatório 2020-2021
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