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Cancro Hematológico
O s cancros hematológicos constituem um espetro diversificado de doenças. Nele cabem leucemias, as agudas e as crónicas, linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin, o mieloma múltiplo e as síndromes mielodisplásicas, cada uma com especificidades próprias que merecem um acompanhamento diferenciado na CUF Oncologia. José Mário Mariz, Hematologista no Hospital CUF Porto, explica que a maioria dos doentes que chega à equipa de Hematologia por suspeita de um destes cancros vem referenciado por parte de outros especialistas do hospital – cirurgiões, pneumologistas, especialistas em Medicina Interna ou Medicina Geral e Familiar. É já na consulta especializada que se faz a investigação necessária para o diagnóstico e o estadiamento da doença. Segundo o hematologista, “a CUF tem todos os meios para fazer a investigação, desde os meios complementares de imagem, as biópsias, por radiologia de intervenção ou por via cirúrgica, e toda a componente laboratorial para chegar a um diagnóstico de forma célere". Os resultados são analisados por uma equipa multidisciplinar que vai “discutir qual a melhor opção terapêutica a propor ao doente” – seja quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou a associação destas terapêuticas –, muito embora em certos casos de cancros líquidos, quando o doente ainda se encontra assintomático, a estratégia passe por ficar em vigilância clínica ativa. Para uniformizar as melhores práticas na abordagem ao cancro hematológico, a CUF Oncologia criou a Unidade de Hematologia. Os especialistas José Mário Mariz e Cátia Lino Gaspar testemunham os benefícios da multidisciplinariedade no acompanhamento do doente hemato-oncológico. "A CUF tem todos os meios para fazer a investigação [necessária] para chegar a um diagnóstico de forma célere." CANCRO HEMATOLÓGICO: GARANTIR UMA REDE DE SEGURANÇA
42 CUF ONCOLOGIA | Relatório 2020-2021
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