Cuidamos em Todos os Momentos
Cancro Colorretal
permite trabalhar de forma mais segura e eficaz numa região do corpo, a cavidade pélvica, “muito pequena e que partilha o espaço com outros órgãos importantes – urinários e sexuais”, explica o especialista, acrescentando: “Esta técnica permite que o cirurgião seja suficientemente radical para tirar todo o tumor do reto e evitar recidivas e seja delicado e seletivo o suficiente para não lesar as estruturas que estão fora do âmbito daquele cancro e que devem ser preservadas.” A utilização desta técnica por um cirurgião especializado em cancro colorretal é, na opinião de Carlos Vaz, “um dos fatores que mais influencia o resultado do tratamento”. "A CUF dispõe de todos os meios necessários para fazer o adequado diagnóstico e estadiamento."
Assunção Velasco Enfermeira Coordenadora de Cuidados Oncológicos na Unidade de Cancro Colorretal do Hospital CUF Tejo
ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADO Assunção Velasco é a Enfermeira Coordenadora de Cuidados Oncológicos na Unidade de Cancro Colorretal do Hospital CUF Tejo. Recebe os doentes logo após o diagnóstico de cancro do cólon ou do reto “antes de qualquer momento terapêutico, com o objetivo de fazer o acompanhamento personalizado” em todo o percurso da doença. Segundo a enfermeira, cabe a este profissional monitorizar as necessidades do doente e ser “o elo com a equipa multidisciplinar”, pois “somos a pessoa que passa mais tempo com o doente e, por isso, a que consegue identificar melhor as necessidades da pessoa e da família”. Uma das vertentes da Unidade de Cancro Colorretal é a consulta de Estomaterapia. A enfermeira, responsável por esta consulta, explica que na consulta pré-operatória, quando é identificada a necessidade de ostomização do doente, este passa a ser seguido nesta consulta especializada. A notícia da necessidade de ostomização “não é recebida de ânimo leve e as pessoas ficam muito assustadas”, reconhece Assunção Velasco, pois ainda são muitos os medos relacionados com os cheiros, os barulhos e as condicionantes à vida sexual associados à prótese. “Os doentes acham que vão perder autonomia e que não vão conseguir continuar com a vida deles”, refere a enfermeira, mas o ensino feito ao doente e ao cuidador mais próximo, desde o internamento, “dá uma segurança enorme ao doente”. Para a enfermeira, o reconhecimento do Ministério da Saúde de que a CUF Oncologia é Centro de Referência de Cancro do Reto nos hospitais CUF Descobertas e CUF Tejo “é muito gratificante”. “Vê-se que o nosso trabalho está a ser valorizado e que, ao termos uma articulação muito boa entre todos os elementos, proporcionamos um acompanhamento digno ao doente”, remata Assunção Velasco.
António Quintela Coordenador de Oncologia Médica no Hospital CUF Descobertas
34 CUF ONCOLOGIA | Relatório 2020-2021
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