Uma Resposta à Altura da Pandemia
Q uando, no início de 2021, Rui Reis se queixou de uma amigdalite, a mulher, médica, ficou alerta. “Tinha sintomas só de um lado e ela insistiu para que fosse visto por um otorrinolaringologista”, recorda o veterinário reformado que vive em Ferreira do Alentejo. O diagnóstico de tumor na amígdala chegou depois da consulta da especialidade e de uma biópsia, mas a formação profissional de Rui permitiu-lhe perceber que era importante ser tratado com a maior rapidez possível e, por isso, mesmo com o país a atravessar uma nova vaga de infeções por COVID-19, procurou manter a calma. “Pensei: vamos resolver isto.” Para garantir o acompanhamento atempado, Rui recorreu à CUF no final de fevereiro, onde foi acompanhado por Pedro Montalvão, Coordenador da Unidade de Cancro de Cabeça e Pescoço da CUF Oncologia. Como desejado, o processo foi célere. “Liguei a meio da semana e a consulta foi marcada para a segunda-feira seguinte. No início de março fui operado”, recorda Rui, que sublinha que o bom acompanhamento nunca foi posto em causa por causa da pandemia. “Não afetou de forma alguma o modo como fui acompanhado na CUF. O único aspeto que se pode dizer que fugia à normalidade que conhecíamos foi o facto de ter de efetuar testes à COVID-19 antes de fazer a cirurgia”, conta. Quando iniciou a radioterapia, seis semanas depois da cirurgia, já tinha retomado a vida normal, de tal forma que conduzia até Lisboa para fazer os tratamentos. A doença não deixou sequelas. “Só não canto, porque nunca tive jeito”, garante. E deixa um conselho a outros doentes: “Agir sempre o mais rápido possível.” TESTEMUNHO Rui Reis Agir com rapidez e manter a calma: as chaves para o sucesso
24 CUF ONCOLOGIA | Relatório 2020-2021
Powered by FlippingBook