D epois de ter tido cancro da mama em 2017, Patrícia Rodrigues teve uma recidiva em fevereiro de 2020. O facto de se viver o início da pandemia de COVID-19 não condicionou a forma como lidou com a doença. “Nunca pensei em adiar tratamentos por causa da pandemia. Não hesitei em recorrer aos mesmos serviços, de forma a ter a celeridade que pretendia”, diz Patrícia. “O fator tempo é decisivo para a cura ou não de uma situação oncológica”, lembra. Patrícia Rodrigues notou imediatamente as diferenças no hospital relacionadas com a segurança: o uso de máscara, a medição da temperatura à chegada, o teste à COVID-19 de 15 em 15 dias, o questionário para avaliação de sintomas e a desinfeção da cadeira onde se sentava. Durante o ano de 2020 foi submetida a uma cirurgia, quimioterapia e radioterapia. “Quando terminei a radioterapia fui de férias, sempre com cuidados. Mas no ano passado já fiz uma pequena viagem à Madeira que me soube pela vida”, conta. Hoje a doença faz parte do passado ao qual, ainda assim, estão associadas boas memórias, como a disponibilidade da equipa de Enfermagem do Hospital de Dia, ou a entrega da médica que a operou. “A Dra. Catarina Santos [Cirurgiã Geral] é uma mulher cinco estrelas, nunca deixou de me responder a mensagens e de me dar apoio. Foi incansável.” TESTEMUNHO Patrícia Rodrigues Sentir a imediata adaptação do hospital à pandemia
21 CUF ONCOLOGIA | Relatório 2020-2021
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