a proteção para garantir que os nossos doentes se sentissem seguros”, afirma Ana Oliveira. Os doentes eram triados a cada ida ao hospital e os testes à COVID-19 eram realizados pela equipa do Hospital de Dia. Foi possível garantir que continuassem a fazer os seus tratamentos oncológicos, a ter as suas consultas, mesmo estando o hospital a receber doentes internados com COVID-19”, recorda a enfermeira. Outra das alterações impostas foi a ausência de acompanhantes durante os tratamentos, que a equipa tentou colmatar da melhor forma. “Já antes tínhamos um ambiente muito positivo e uma relação muito próxima com os nossos doentes. Na altura, tínhamos um open space , mas tentámos ao máximo, sempre garantindo as condições de segurança, manter essa proximidade”, conta Ana Oliveira. Com o mesmo intuito, a LADO – Linha de Apoio ao Doente Oncológico, gerida pela equipa de Enfermagem da CUF Oncologia, foi reforçada.
Luís Mestre Responsável da Unidade da Mama de Lisboa no Hospital CUF Tejo
Ana Raimundo Diretora Clínica da CUF Oncologia
Quando, em março de 2020, o Hospital CUF Infante Santo foi convertido em “Hospital COVID”, os serviços foram reorganizados de modo a permitir que o Hospital de Dia de Oncologia continuasse a funcionar normalmente. “Entre março e abril de 2020, recebemos os doentes infetados com COVID-19 com necessidade de internamento. Na altura, o hospital sofreu uma reestruturação, com circuitos próprios e adaptação dos nossos procedimentos enquanto enfermeiros, assim como os restantes colaboradores”, recorda Ana Oliveira, Enfermeira no Hospital de Dia de Hemato-Oncologia do Hospital CUF Tejo. Graças à estrutura do edifício do hospital foi possível criar um circuito totalmente separado para a Oncologia, que se manteve assim numa zona “limpa” de COVID-19. “Os doentes oncológicos entravam por um portão externo específico e iam diretamente para o Hospital de Dia ou para as consultas. Foi assegurada toda Manter a normalidade num “Hospital COVID” positiva como profissionais e doentes se adaptaram às novas regras. “Ao longo deste tempo, todos tivemos de nos adaptar para manter os cuidados de saúde que eram necessários. Houve compreensão em todos os momentos de parte a parte”, diz. O que fizemos foi garantir ao máximo que os circuitos tivessem toda a segurança, quer para os doentes, quer para os profissionais, seguindo as indicações da Direção-Geral da Saúde e de acordo com as normas internacionais validadas para atuação em Oncologia, em tempo de COVID-19.” O especialista sublinha ainda a forma
19 CUF ONCOLOGIA | Relatório 2020-2021
Powered by FlippingBook