Uma Resposta à Altura da Pandemia
COVID-19: NÃO DEIXAR OS DOENTES ONCOLÓGICOS PARA TRÁS Foi com um forte espírito de missão e resiliência que a CUF Oncologia e os seus profissionais enfrentaram a pandemia de COVID-19, aquele que, porventura, foi o maior desafio da sua história. A cada momento procuraram ajustar-se, e muitas vezes reinventar-se, para continuar a garantir uma resposta célere e adequada aos doentes oncológicos.
D epois de eclodir na China no final de 2019, a COVID-19 acabou por chegar também à Europa. Primeiro Itália, depois Espanha e França e, por fim, Portugal, onde o primeiro estado de emergência foi decretado em meados de março de 2020. O breve intervalo que mediou entre o início da COVID-19 e a sua chegada a Portugal permitiu às equipas da CUF Oncologia pensar na melhor forma de reestruturar a sua atividade. Os objetivos foram definidos à partida: manter o acompanhamento regular dos doentes oncológicos e garantir a segurança dos circuitos nos hospitais e clínicas da rede CUF. Ciente da necessidade de manter os cuidados e garantir a segurança de doentes que, à partida, estão mais fragilizados, a CUF Oncologia adaptou-se rapidamente à nova realidade pandémica. “Foram criados fluxos diferentes para os doentes oncológicos, separados dos restantes doentes”, recorda Ana Raimundo, Diretora Clínica da CUF Oncologia e Oncologista nos hospitais CUF Tejo e CUF Cascais. Da separação das salas de espera ao distanciamento, passando
pela obrigatoriedade de os doentes entrarem sozinhos no hospital, tudo foi feito para que o número de contactos fosse o mais reduzido possível. Os Hospitais de Dia permaneceram abertos e houve um esforço para concentrar num mesmo dia todos os procedimentos que o doente tivesse de fazer, para evitar a multiplicação de deslocações. “Se um doente viesse fazer um exame, teria consulta no mesmo dia”, recorda a responsável. Ao mesmo tempo, houve uma maior aposta nas teleconsultas. A oncologista assume que, numa primeira fase, a teleconsulta fez toda a diferença: “Houve muitos doentes que optaram pela realização de teleconsultas. E mesmo com as pessoas mais idosas, que não tinham o conhecimento ou os meios técnicos para o fazer, fazíamos a consulta telefónica, que também resultou.” Luís Mestre, Cirurgião no Hospital CUF Tejo e na Clínica CUF Almada e Coordenador da Unidade da Mama do Hospital CUF Tejo, recorda: “Tivemos a capacidade de manter a nossa atividade.
18 CUF ONCOLOGIA | Relatório 2020-2021
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